sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O desespero do não saber.



A incerteza me consome, como uma chama que suga e envolve meu ser em uma neblina que escurece a alma, minha razão já não és mais luz. Inerente ao meu corpo, já habita minha pele a tempos, como um parasita, intrínseca queimando, convertendo-se ora em fogo ora em gelo.
Eu grito corro me desespero, palavras de amor sopradas em meus ouvidos, arrastam meu corpo para chama, falsas e superficiais afirmações, nada mais são que um pedido do teu ego, mais que carne e espírito. A realidade me atinge como pedra, atirada com força por um agressor. Oh tu és meu agressor, que me arrasta para a frieza do mármore, que como o inverno esfria a fagulha de meu coração. Palavras sopradas em meus ouvidos, repercutem em minha cabeça transformado-se em facas no meu coração, onde tudo se torna frio e escuro, um local onde minha mente não quer habitar, onde até mesmo os parasitas que se alimentam da podridão querem distância. Suas mãos são punhais, ao massagear minha pele, deixam marcas de sangue, a cada novo afago um novo corte, sulcos se formam tingindo meu corpo, torno-me escarlate, do brilho vermelho me vem a percepção já não és mais dor, já não és tão pouco amor. Apenas a doce tortura sádica que me faz comportar-me como um corpo ébrio perdido e sem destino, esse és o desatino da obsessão irracional, já sem luz um corpo de sombras e desejo.
Posso fugir? Posso correr? Aonde vou parar? Como posso querer estar longe e próxima? Como posso querer e não querer? Como posso sentir e não sentir? Quando a dúvida se torna a única certeza, é como partir do zero, não posso mais fugir, não posso escapar quando cedo chegar, que decisão tomar? Se a decisão nem a mim caberá.
Autoria : Alícia Vanity.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

John Lennon um Ativista pela Paz




John Winston Ono Lennon nasceu em Liverpool no dia 9 de outubro de 1940, conhecido mundialmente primeiramente por ser integrante do grupo The Beatles com Paul McCartney formaram uma das maiores duplas de compositores do Século XX. Lennon foi um músico, guitarrista, cantor, compositor, escritor, mas focaremos no ativismo que o mesmo se envolveu principalmente quando esteve ao lado de Yoko Ono uma artista plástica japonesa que John conheceu nos 60 iniciando uma parceria artística e amorosa, tornando-os inseparáveis.  
Durante a década de 1970, John e Yoko envolveram-se em vários eventos políticos, como promoção à paz, pelos direitos das mulheres e trabalhadores e também exigindo o fim da Guerra do Vietnã, uma promoção pela paz.  Muitos afirmam que foi a figura de Yoko a incentivar John a ter uma atitude mais preocupada com problemas sociais, como guerras, fome, paz, violência, religião, politica, estimulou também seu talento artístico para a vanguarda. Torna-se principalmente um ativista antiguerra e uma busca incansável pela paz. 


Morando em Nova York e participando ativamente de movimentos pelo fim da guerra, Lennon passou a ser considerado "inimigo do Estado" pelo então presidente dos EUA Richard Nixon, que o tentou deportar do país, principalmente pelas músicas compostas contra Nixon. O FBI e a CIA julgavam Lennon um radical perigosíssimo, pois tinha a capacidade invejável de se comunicar com milhões de jovens, aqueles que aprenderam a amá-lo como um dos Beatles. Qualquer ideia subversiva seria rapidamente aceita pela juventude.  
Em palavras resumidas, o britânico Lennon irritou o governo norte-americano por ridicularizar a guerra do Vietnam, escrever letras pacifistas (tipo Give Peace a Chance) que eram cantadas por milhares, uma influencia mundial aproximar-se dos Panteras Negras (movimento pelos direitos civis dos negros), cantar em público pela soltura de um poeta e ativista de esquerda (John Sinclair) pelo uso de maconha. Seus discursos giravam em torno de questões como: direitos humanos, racismo, misoginia, machismo, autonomia feminina sexo, casamentos (e filhos) multirraciais, pacifismo, descriminação das Drogas. O que foi a cada dia representava um incomodo maior as autoridades, por sua postura “anarquista” pacifista contra países que vinham lucrando através da guerra. Lennon sabia que havia chateando pessoas poderosas por sua grande influencia.
O hino de suas lutas fica a cargo da música Imagine, que expressa todo seu desejo de e ativismo por um mundo melhor, a música representa uma convocação pela paz, que fica explicito nas frases “You may say/ I'm a dreamer /But I'm not the only one/ I hope some day/ You'll join us/ And the world will be as one”. 


 
Infelizmente o músico foi assassinado por um fã em 8 de dezembro de 1980, Nova Iorque, (EUA) , após uma entrevista à RKO Radio Network, Lennon e Yoko Ono dirigiram-se ao estúdio para gravar uma versão da música "Walking on a Thin Ice". Foi nesta altura que Lennon teve o primeiro contato com o homem que lhe viria a tirar a vida nesse mesmo dia, Mark David Chapman. Por volta das 23 horas da noite, Quando o músico passou, para cumprimentar alguns fãs Chapman alvejou-o nas costas, disparando cinco tiros da sua arma de calibre 38. Apesar de a primeira bala ter falhado o seu destino, as outras quatro atingiram Lennon, causando-lhe ferimentos fatais. A morte pelas mãos do chamado fanático religioso, identificado como um fã autista com distúrbios mentais e psicológicos, gerou comoção e repercussão mundial, ele foi assassinado na medida que a influencia ativista de John aumentavam. Não é novidade que o silenciar do mesmo era um desejo de muitos, quanto à veracidade da nota oficial resta dúvidas, todavia sua mensagem de paz será sempre o símbolo daqueles que se consideram sonhadores.



Imagine- Jonh Lennon

Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace

You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world

You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will live as one


Informações retiradas de Wikipédia, Super Interessante e Obvious.  

Autoria Alicia Vanity