A incerteza me consome, como uma
chama que suga e envolve meu ser em uma neblina que escurece a alma,
minha razão já não és mais luz. Inerente ao meu corpo, já habita minha
pele a tempos, como um parasita, intrínseca queimando, convertendo-se
ora em fogo ora em gelo.
Eu grito corro me desespero, palavras de amor sopradas em meus ouvidos, arrastam meu corpo para chama, falsas e superficiais afirmações, nada mais são que um pedido do teu ego, mais que carne e espírito. A realidade me atinge como pedra, atirada com força por um agressor. Oh tu és meu agressor, que me arrasta para a frieza do mármore, que como o inverno esfria a fagulha de meu coração. Palavras sopradas em meus ouvidos, repercutem em minha cabeça transformado-se em facas no meu coração, onde tudo se torna frio e escuro, um local onde minha mente não quer habitar, onde até mesmo os parasitas que se alimentam da podridão querem distância. Suas mãos são punhais, ao massagear minha pele, deixam marcas de sangue, a cada novo afago um novo corte, sulcos se formam tingindo meu corpo, torno-me escarlate, do brilho vermelho me vem a percepção já não és mais dor, já não és tão pouco amor. Apenas a doce tortura sádica que me faz comportar-me como um corpo ébrio perdido e sem destino, esse és o desatino da obsessão irracional, já sem luz um corpo de sombras e desejo.
Posso fugir? Posso correr? Aonde vou parar? Como posso querer estar longe e próxima? Como posso querer e não querer? Como posso sentir e não sentir? Quando a dúvida se torna a única certeza, é como partir do zero, não posso mais fugir, não posso escapar quando cedo chegar, que decisão tomar? Se a decisão nem a mim caberá.
Eu grito corro me desespero, palavras de amor sopradas em meus ouvidos, arrastam meu corpo para chama, falsas e superficiais afirmações, nada mais são que um pedido do teu ego, mais que carne e espírito. A realidade me atinge como pedra, atirada com força por um agressor. Oh tu és meu agressor, que me arrasta para a frieza do mármore, que como o inverno esfria a fagulha de meu coração. Palavras sopradas em meus ouvidos, repercutem em minha cabeça transformado-se em facas no meu coração, onde tudo se torna frio e escuro, um local onde minha mente não quer habitar, onde até mesmo os parasitas que se alimentam da podridão querem distância. Suas mãos são punhais, ao massagear minha pele, deixam marcas de sangue, a cada novo afago um novo corte, sulcos se formam tingindo meu corpo, torno-me escarlate, do brilho vermelho me vem a percepção já não és mais dor, já não és tão pouco amor. Apenas a doce tortura sádica que me faz comportar-me como um corpo ébrio perdido e sem destino, esse és o desatino da obsessão irracional, já sem luz um corpo de sombras e desejo.
Posso fugir? Posso correr? Aonde vou parar? Como posso querer estar longe e próxima? Como posso querer e não querer? Como posso sentir e não sentir? Quando a dúvida se torna a única certeza, é como partir do zero, não posso mais fugir, não posso escapar quando cedo chegar, que decisão tomar? Se a decisão nem a mim caberá.