sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O surgimento do Universo


  A curiosidade do homem é sua fonte para a busca de conhecimento. Uma das curiosidades mais marcantes é sobre a origem do universo.
As teorias para o surgimento do mundo e do universo são numerosas, varias culturas já tentaram explica-las usando variados métodos, essas explicações foram muito importantes para aumentar a curiosidade por maiores informações.
  As primeiras versões sobre o nosso surgimento assim como do mundo vieram através da religião e da mitologia, essas eram as principais fontes de conhecimento da época. A teoria era baseada em que um ou vários deuses criaram o mundo. Essa versão para o surgimento do universo ficou conhecido como criacionismo, onde se atribuiu a criação do mundo a um criador. Várias culturas já buscaram o conhecimento do universo através das versões criacionistas, como indígenas, gregos, chineses, egípcios e também através da religião do cristianismo.
  As versões criacionistas foram aceitas por muito tempo, porém com o surgimento da filosofia as origens criacionistas se tornaram falhas do ponto de vista filosófico, e com o desenvolvimento da ciência, que tentava apresentar fatos e provas de determinados assuntos, surgiram mais métodos de estudo sobre a origem do universo, porém antes da ciência varias culturas já estavam mais avançadas no estudo do universo, como os gregos, maias, astecas, incas, chineses e os egípcios estudavam os astros e tentavam desenvolver mecanismos para auxiliar nesses estudos.
  Para entendermos como os astrólogos conseguiram desenvolver teorias sobre o universo iremos voltar um pouco no tempo e imaginar como as antigas civilizações viam o mundo, para então compreendermos a evolução do pensamento humano e de suas técnicas de observação.

Astronomia na Mesopotâmia
  Foi na Mesopotâmia que grandes descobertas começaram a ser feitas sobre a astronomia. Suas descobertas foram utilizadas posteriormente pelos gregos, como por exemplo, o conhecimento dos planetas visíveis e as constelações.
  Possuíam a crença que os fenômenos astrológicos estavam associados a presságios, agouros, divindades e etc. Os registros feitos permitiu que pudessem calcular o período de repetições de eclipses de cerca de dezoito anos.  Realizaram sistemáticas observações dos movimentos dos planetas.
  As contribuições feitas foram muitas, foram eles que determinaram de acordo com cálculos e a movimentação do Sol e da Lua, que o dia seria dividido em doze partes iguais, assim como a noite. Originaram os signos do zodíaco com base em suas observações nas constelações.

Astronomia no Egito Antigo
  A astrologia egípcia era bastante rudimentar, porém deixaram algumas heranças interessantes.
  Possuíam um calendário utilizado apenas com fins religiosos, que era baseado na lua. Também tinham um grande conhecimento em geometria e aritmética, esses conhecimentos juntamente com as observações nas constelações proporcionou a construção das famosas pirâmides, onde estão posicionadas precisamente com os quatro pontos cardeais.

Astronomia na Grécia Antiga
  A cultura grega influenciou muito a cultura ocidental, para explicar a criação do mundo os gregos inicialmente utilizaram-se da mitologia. De acordo com sua mitologia, no inicio apenas existia o deus Caos, e foi a partir dele que tudo começou. Caos deu origem a Gaia(Terra), que se tornou a base do mundo,  em seguida Caos gerou o Tártaro, a Noite(Nyx) e também o Dia.
Gaia também auxiliou na criação do mundo dando origem as montanhas o mar e ao poderoso Céu (Urano). A união entre o Céu e a Terra trouxe vida a doze Titãs e também aos Ciclopes.    Todos os deuses contribuíram com a formação do planeta de acordo com a mitologia grega.
Foram principalmente nos anos 600 a.c e 400 a.c , que os gregos tiveram um grande avanço na ciência, com os conhecimentos que foram adquiridos através da observação, conseguiram desenvolver os primeiros modelos celestes e também sobre a estrutura do universo. Os conceitos gregos permaneceram por um longo período de tempo sendo aceito, muitas de suas descobertas ainda permanecem.
  Foi Aristóteles que propôs que a Terra seria esférica, com observações feitas analisando o eclipse lunar, Aristóteles também criou um modelo geocêntrico, de acordo com sua teoria a Terra estaria no centro do universo e nove esferas giravam ao seu redor.
Muitos pensadores gregos foram de grande importância para astrologia moderna, sua curiosidade pelo universo era tanta que seus estudos desenvolveram várias teorias.

Sistema Geocêntrico
O modelo geocêntrico de Aristóteles sofreu muitas alterações, o que foi mais aceito foi o modelo de Claudio Ptolomeu, onde a Terra ficaria no centro do universo enquanto os demais planetas assim como o Sol e a Lua giravam ao seu redor, ele ainda introduziu na tese os epiciclos.
 O modelo geocêntrico de Ptolomeu foi aceito principalmente pela igreja católica, que não estimulou mais pesquisas na área astronômica.

Sistema Heliocêntrico
  O sistema geocêntrico de Ptolomeu foi aceito por mais de mil anos, foi apenas com Nicolau Copérnico que essa teoria se provou errada.
Surge então o sistema chamado de heliocêntrico, onde o Sol seria o centro do universo e que todos os outros planetas movimentam-se ao seu redor. Porém essa nova teoria astronômica sofreu ataques principalmente da igreja que tinha como base o sistema geocêntrico.
  Com o aperfeiçoamento do sistema heliocêntrico, o geocentrismo começava a perder força. Vários cientistas começaram a pesquisar mais a fundo esses sistema, entre eles estava Galileu Galilei, que sendo o primeiro a fazer o uso de um telescópio conseguiu fazer anotações que iriam revolucionar toda a astronomia, além de provar o sistema heliocêntrico. Com todas essas informações a igreja obrigou Galilei a desmentir suas descobertas. Porém o sistema geocêntrico perdeu sua credibilidade, atualmente o sistema heliocêntrico continua em uso.

  Os estudos sobre o universo começaram a trazer várias teorias interessantes, porém apenas sobre como ele seria, as perguntas sobre o seu surgimento apenas viriam algum tempo depois.
  Com os mecanismos para os estudos do universo avançando, as observações do universo trouxerem a mais uma grande descoberta a galáxia.
  As teorias estavam cada vez mais precisas e isso trouxe a tona novamente a curiosidade do homem com a grande questão, como surgiu o universo?
  Agora com base em teses e estudos científicos, algumas teorias foram surgindo, muitas logo foram descartadas, outras ainda são estudadas. Atualmente o modelo mais aceito é a Teoria do Big Bang.

Teoria do Big Bang
  De acordo com essa teoria o universo inicialmente começou a partir de um ponto, onde toda a matéria estaria concentrada. Essa matéria sofreu um perturbação (ainda desconhecida), que a levou a explodir e a expandir.
Inicialmente essa teoria foi criada pelo padre cosmólogo belga Geordes Lemaître, que se baseou na teoria da relatividade de Albert Einstein e as equações de Friedmann, propôs que o universo teria se expandido.
Essa teoria tem sido analisada durando muito tempo, porem ela deixa algumas questões sem solução, como por exemplo, o que existia antes do Big Bang?

Teoria do Estado Estacionário
  Segundo essa teoria o universo não teria começou e nem um fim, ele existiu e sempre existirá, porém admite que as galáxias estão se afastando uma das outras, mas isso apenas ocorre para a criação de matéria no espaço entre as galáxias, ou seja o numero de galáxias no universo não e constante, mas essa criação seria muito lenta.
  Foram Hermann Bondi, Thomas Gold e Fred Hoyle que sugeriram essa nova versão da origem do universo, tanto que durante um grande período de tempo ela e a teoria do Big Bang competiram espaço nas comunidades cientificas, porém se tornou insustentável nessas comunidades.

  A pesquisa para o completo entendimento do nosso universo ainda está longe de ser completado. O homem evoluiu muito em seus conhecimentos sobre astronomia ao longo da história, porém nosso universo é um enigma, que proporciona uma das melhores formas de interessa do ser humano.

Autoria: Saphira Pride 

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Curiosidades da Literatura Distópica.

Famosas na contemporaneidade, sobretudo entre os jovens, as distopias tem criados legiões de fãs, e levado milhões a adquirirem livros e a encher salas de cinema. Mas você sabe o que caracteriza uma distopia? Quando esse tipo de literatura ficcional tem sua origem? E quais são as mais marcantes e aclamadas?  Então faremos um paralelo tentando responder a essas questões.




As características da literatura distópica, como a própria nomenclatura aponta, é um universo oposto à utopia. Geralmente traz cenários políticos com governos totalitários, ditatórios, de forte censura, repressão controle massivo, e poder ilimitado sob a população. Avanços tecnológicos são utilizados na repressão e contensão populacional.

A origem das distopias encontra-se na figura do inglês Thomas More (ou Morus) homem de estado, diplomata, escritor, advogado e homem de leis, ocupou vários cargos públicos. Viveu entre 1478 a 1535. More escreveu um livro chamado Utopia, obra pouco conhecida, mas em seu titulo faz referência de modo irônico a sociedade  perfeita criado pelo mesmo. "u" é um advérbio de negação e "tópos" significa lugar. "Não lugar", portanto um lugar que não existente. A inspiração para a obra vem do mal estar humanista em face do cenário europeu da época, as guerras monárquicas, a justiça falha, as problemáticas causadas pela miséria,  grande diferença social, a nobreza ávida por riquezas, a fome que arrebatava Europa, também a corrupção, tirania, e as perseguições religiosas. 

A segunda parte do livro irá trazer a ilha perdida nos confins do mar oceano- a ilha do príncipe Utopus-  onde o cenário será revertido, lá vigora a mais absoluta perfeição. Poucas leis e grades justiça, inexistência de propriedade privada e distribuição equânime das riquezas. Pureza de costumes, felicidade, liberdade. Na ilha de Utopus, não havia lugar para tiranias daquelas que viriam a condenar o próprio More em 1535.  
Essa obra será a percussora de criticas social, com essas características descritas acima, ao criar uma sociedade perfeita ele denuncia de forma contundente todo o mal social europeu, a obra é um lamento e clamor visando libertar os homens para o trabalho, buscava trabalho justo para todos, criticando os parasitas que vivem a custa dos demais.

Dentro dessa perspectiva de criticas, e ao contrário da ilha criado por More, está o plano das distopias, algumas obras famosas são: A Máquina do Tempo, escrita por H.G Wells do ano de 1885, A obra Nós de Yevgueni Zamiatin publicada em 1924, Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley publicado em 1931, de George Orwell a obra 1984 com ano de publicação de 1949, Farenheit 451 de Ray Bradbury do ano de1953, Laranja Mecânica publicada em 1962 escrita por Anthony Burgess.

Todas essas obras são extremamente reflexivas, em relação às engenharias sociais, que usam como respaldo mecanismos de controle de pensamento, comportamento, vontades, hábitos, dos seus membros, e através da coerção e repressão fazem manipulação. Assim elas irão conter os dilemas morais projetados em um futuro, com fortes criticam sociais, explorando a estupidez dos indivíduos. Ainda na narração são comuns os discursos pessimistas.  

Entre a cultura pop também se popularizou as distopias, certamente você já se deparou com Jogos Vorazes, Divergente ou Maze Runner? Essas contemporâneas se fazem presente no cenário cinematográfico e literário, arrecadando milhões em produtos. Devo frisar que possuem reflexão mais rasas que as acima citadas, todavia ainda mantém as estruturas originais, com boa parte das características originarias. Obras diatópicas, são uma grande ferramenta literária de critica social e denuncias de forma análoga, certamente elas inspiram um olhar mais critico a sociedade e também proporcionam uma autocritica, uma reflexão interior e exterior dos caminhos tortuosos das sociedades.

Nos conte nos cometários qual sua distopia favorita, e sua analise da mesma. 

Em outra publicação falaremos das obras particularmente, fique ligado no blog e na página do facebook: https://www.facebook.com/O-Universo-e-Derivados-1645730195712115/?ref=aymt_homepage_panel

Autoria: Alicia Vanity.




Fontes: A problemática das Utopias no contexto dos descobrimentos e da colonização da America( RONALDO VAINFAS)
INFO ESCOLA
WIKIPÉDIA ,ENCICLOPÉDIA LIVRE
HOMO LITERATUS. 

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Teoria da Terra Oca


O interior de nosso planeta de acordo com a geologia é dividido em três camadas, a crosta (parte mais externa, também chamado de litosfera), o manto (camada que se encontra entre a crosta e o núcleo), e o núcleo (parte interna). Porém, existe uma teoria que criou uma hipótese diferente sobre o interior do planeta, chamada de Teoria da Terra Oca. 
Como o nome já diz, segundo essa teoria o interior da Terra teria uma estrutura oca, com fendas localizadas nos pólos, dentro do planeta haveria um sol da qual oferecia luz e calor para uma avançada civilização que o habita. Parece difícil de acreditar, mas renomados cientistas já defenderam essa teoria, tendo como um dos primeiros defensores o astrônomo, Edmund Halley.
Edmund Halley
 O astrônomo com seus estudos sobre o campo magnético do planeta Terra, notou que a direção do campo variava com o tempo, Halley então concluiu que a Terra era oca, pois só seriam possíveis essas variações com a existência de vários campos magnéticos, o que explicaria as variações. Então desenvolveu sua teoria, onde a Terra seria composta por quatro esferas concêntricas, em cada uma dessas esferas possuía um núcleo, no interior dessas esferas existia uma atmosfera luminosa e ele seria habitado. Halley com um aprofundamento em seus estudos conseguiu supor que a luminosidade que existia no interior do planeta escapava pela crosta terrestre, formando assim as auroras boreais. 
Leonhard Euler
O próximo defensor que contribuiu para a formulação dessa teoria foi o matemático suíço Leonhard Euler, modificando a tese de Halley, ele propôs que a Terra possuía uma única camada e que em seu interior teria um sol, que forneceria luz e calor para os habitantes, cuja civilização seria mais avançada. 
John Clives Symmes
John Clives Symmes, um militar norte-americano, alegou que a Terra possuía duas aberturas nos pólos que seriam a entrada para o interior, afirmou também que a teoria de Euler estava correta e ainda reforçou a teoria das auroras boreais. 
William Reed e Marshall Gardner
Dois novos defensores surgiram estimulados por descobertas feitas nos Pólos, William Reed e Marshall Gardner, verificaram que de acordo com os relatos, a água e o ar com a proximidade do Pólo Norte iam se aquecendo, aparentemente sendo causado por ventos vindos do norte do planeta.
Viajantes começaram a relatar a presença de neve, com as cores, vermelha, amarela, verde e preta, nas proximidades do pólo boreal, e também vida silvestre abundantes, como aves, mosquitos e alguns mamíferos, os animais se encontravam muito bem alimentados, isso nas regiões mais setentrionais da terra.
Algo que motivou ainda mais os pesquisadores, foi a descoberta de um mamute congelado na Sibéria, o que serviu  para o arqueólogo  Marshall Gardner alegar, que o animal estivesse vivo a pouco tempo, apenas assim se mantido nesse estado de conservação.
Literatura
O renomado escritor Julio Verne eternizou essa teoria em sua obra Viagem ao Centro da Terra, a história de um professor, seu sobrinho e um guia, que entram no interior da Terra. Porém em sua versão, não existia uma avançada civilização, e sim animais pré- históricos que habitavam o interior do planeta.
Em sua opinião, poderia existir vida no interior de nosso planeta? Você acredita que a Terra diferente do que nos foi ensinado poderia vir a ser oca? 

Autoria: Saphira Pride 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Carta do ano de 2070

Sempre há uma especulação de como será o futuro, geralmente envolve muita tecnologia como os filmes futurísticos, ou um tanto utópicas, envolvendo paz e harmonia. É característica humana ser sonhador, e não medimos nossa imaginação. Mas e se o futuro for bem mais tortuoso do que sonhamos? E se nossas ações desenfreadas, legarem um verdadeiro inferno na Terra, as gerações futuras? 
Uma Carta do ano de 2070, que se popularizou na internet é um dos possíveis desfechos.
"Estamos no ano de 2070, acabo de completar os 50, mas a minha aparência é de alguém de 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos quando tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por cerca de uma hora. Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água.
Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje as crianças não acreditam que a água era utilizada dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam Cuide da água, só que ninguém ligava; pensávamos que a água jamais podia acabar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mananciais aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.
A roupa é descartável, o que aumenta demasiadamente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar as fossas sépticas como no século passado porque as redes de esgotos estão entupidas por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a camada de ozônio que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.
As infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.

A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam com água potável em vez de salário. Os roubos por um balde de água são comuns nas ruas desertas.
A comida é 80% sintética e pela ressiquidade da pele uma jovem de 20 anos está como se tivesse 40. Os cientistas investigam, mas não há solução possível.

Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações. Alterou-se a morfologia dos espermatozoides de muitos indivíduos, como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.

O governo até nos cobra pelo ar que respiramos. 137 m3 por dia por habitante e adulto. As pessoas que não podem pagar são retiradas das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar, mas a expectativa de vida média agora é de 35 anos.

Em alguns países ficaram manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército, a água tornou-se um tesouro muito cobiçado mais do que o ouro ou os diamantes.
Aqui em troca, não há arvores porque quase nunca chove, e quando chega a registrar-se uma precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente transformadas pelas provas atômicas e da industria contaminante do século XX.
Advertia-se que havia que cuidar do meio ambiente e ninguém levou a sério.
Quando a minha filha me pede que conte de quando era jovem descrevo o quão belo eram os bosques, falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o quão saudáveis eram as pessoas.

Ela pergunta-me:
- "Papai! Porque acabou a água?" Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente ou simplesmente não levamos em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.

Como gostaria voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar o nosso planeta terra! "
Pouco mais de cinco décadas nos separam desse futuro, a escolha é nossa, iremos fechar os olhos e continuar a ser a geração que tudo idealiza, mas não se move do seu sofá de pelica para fazer nada? Ou começaremos a transformar nossa realidade? 


Autoria: Alicia Vanity.

Fonte: Domínio Popular

Conhecendo a Maçonaria.

Primeira Parte






A maçonaria é uma instituição sem fins lucrativos e filosofia de vida, que exige compromisso de seus iniciados, mas também é um tema que gera muitas divergências de opiniões, moldadas por credos e senso comum, na maioria das vezes equivocadas, ainda está envolvida em mistérios, que “aterrorizam” populações inteiras, com as famosas teorias conspiratórias, sabe-se que ela é uma sociedade com segredos, mas não exatamente secreta, como afirmam. Conheça um pouco mais sobre a Maçonaria sua origem, e como surgiram todas as teorias conspiratórias;
 Acredita-se que a origem da maçonaria esteja nos construtores do famoso Templo de Salomão, do qual não há certeza na veracidade de sua existência. Esse grupo seleto seria constituído de mestres construtores e seus aprendizes, que pós-destruição do tal templo, teriam se unido ao cristianismo. As referencias em cada grau maçônico, que vai do 1 ao 33, simbolizando as etapas da construção, mostrando a estrita relação dos mesmo com a construção.
Voltando-se a Maçonaria Moderna( franco-maçonaria/pedreiros livres) desenvolveu-se a partir das organizações medievais que agrupavam arquitetos, mestres- de- obras e pedreiros, artesões, lojistas, os quais, por construírem castelos e igrejas eram considerados espiritualmente nobres. Tinham como meta construir a liberdade e a tolerância e o aperfeiçoamento da humanidade. Professavam a existência de um Principio Criador, sob a denominação de Grande Arquiteto do Universo (Deus). Tendo construído as maioria das grandes Catedrais, como Notre Dame, mantendo-se fiel a Santa Igreja e seus dogmas.
Todavia os maçons, homens que se consideravam livres começam a questionar tais dogmas, principalmente pós, atitudes tirânicas como as Cruzadas, famosa Guerra Santa. Afinal, a Maçonaria sempre lutou contra a tirania, pela liberdade do homem e contra os usurpadores, os medíocres e os fanáticos. Deste modo eles passam a ser fieis a Deus, a divindade em si, não concordando mais com as atitudes da Igreja, a qual pretendia manter sob qualquer circunstancias, sua hegemonia.  Contribuindo para essa “separação”, vinha os esforços dos maçons para uma a evolução social e política, ao passo que a Igreja Católica mantinha-se conservadora, tinha nas mãos as escolas que educavam somente os bem abastados, e os maços defendendo um pensamento liberal  agiu no sentido de mudar esta situação. Criou escolas noturnas e baixou o custo do ensino, tornando-o mais acessível às classes mais humildes. Isto frustrou o objetivo da Igreja que era manter o status quo da época, ou seja, impedir que o poder mudasse de mãos.
Desde então a Igreja passa a propagar ideias sobre a Maçonaria, da qual seria uma “seita” de adoração ao Diabo, acusando-os de bruxaria (novidade não?), que seus rituais estavam ligados a sacrifícios humanos, colocando fies católicos contra o grupo.  Ideias essa que se mantém até hoje.
Em qualquer conversa entre pessoas conservadoras que entre em pauta a palavra maçonaria, verá muita especulação sobre pactos satânicos, e homens maus que controlam toda a sociedade adorando a “besta fera”. Prova da grande influencia ideológica do catolicismo, que usam de sua força para propagação de mentiras e acusações para qualquer um que se opões a suas práticas hegemônicas.  Um exemplo fácil de que esse credo se mantém é o mito do disco da Xuxa, toda criança já tevê medo de roda-lo de trás para frente e ouvir orações ao Diabo, pois segundo especulações a “rainha dos baixinhos” faria parte do grupo “Maçom”, e teria alcançado a fama por obra de Lúcifer.

Em outra publicação falaremos da simbologia Maçônica, e a influência da mesma na história do mundo e do Brasil, você sabia que D. Pedro I era Maçom?

                           

 Autoria: Alicia Vanity 





domingo, 11 de outubro de 2015

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O link abaixo.


William Shakespeare


Certamente já ouviste falar do clássico da literatura Romeu e Julieta ou de Hamlet, obras do tido como mais influente dramaturgo do mundo, William Shakespeare. Ele foi respeitado em sua época, mas sua reputação só viria a atingir o nível em que se encontra hoje no século XIX. Os românticos, especialmente, aclamaram a genialidade de Shakespeare, e os vitorianos idolatraram-no como um herói, com uma reverência que George Bernard Shaw chamava de "bardolatria". No século XX sua obra foi adotada e redescoberta repetidamente por novos movimentos, tanto na academia e quanto na performance. Suas peças permanecem extremamente populares hoje em dia e são estudadas, encenadas e reinterpretadas constantemente, em diversos contextos culturais e políticos, por todo o mundo.

Abaixo alguns de seus poemas e sonetos aclamados


Soneto XVIII

A um dia de verão como hei de comparar-te?
Vencendo-o em equilíbrio, és sempre mais amável:
Em maio o vendaval ternos botões disparte,
E o estio se consome em prazo não durável;

Às vezes, muito quente, o olho do céu fulgura,
Outras vezes se ofusca a sua tez dourada;
Decai da formosura, é certo, a formosura,
Pelo tempo ou o acaso enfim desadornada:

Mas teu verão é eterno, e não desmaiará,
Nem hás de a possessão perder de tuas galas;
Vagando em sua sombra o Fim não te verá,
Pois neste verso eterno ao tempo tu te igualas:

Enquanto o homem respire, e os olhos possam ver,
Meu canto existirá, e nele hás de viver.

(Sonetos, Tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos, Hedra)


Soneto XXIII

Como o ator imperfeito em cena perde a ação,
E olvida o seu papel, roído de temor;
Como o excesso de força abate o coração
De um homem que, violento, estue de furor;

Assim eu, inseguro, esqueço de dizer
A cerimônia exata em ritual de amor,
E se em força de amor pareço decrescer
É que ele pesa em mim com todo o seu vigor.

Deixa que sejam pois meus livros a eloquência
—Intérpretes sem voz—de um coração que fala;
Mais do que alguém que mais tem dito com mais fluência,

Advoguem-me a paixão e esperem premiá-la.
Oh! aprende a ler o que escreveu silente ardor:
Ouvir com os olhos é finura entre as do amor.


(Sonetos, Tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos, Hedra)


Soneto XXVI

Senhor de meu apreço, a cuja vassalagem
Teu mérito ligou a minha reverência,
És para quem escrevo e mando esta mensagem,
Em mostra de respeito, e não de competência:

—Respeito imenso, tal que a competência escassa
À míngua de expressões não saberá adornar,
Mas espero que tua alma, em sua boa graça,
Acolhimento a um pobre nu consiga dar.

Quando essa estrela que me guia na jornada
Raie por sobre mim com aspecto favorável,
E pondo traje em minha estima esfarrapada

Eu não desdoure a tua estima tão amável:
Do apreço que te sagro então hei de gloriar-me;
Por ora, escondo a fronte, ou poderás provar-me.


(Sonetos, Tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos, Hedra)


Soneto CXXVII

Não era a cor morena outrora achada bela,
Ou então de beleza o nome não possuía;
Mas da beleza a justa herdeira agora é ela,
Pois degrada a beleza infame bastardia.

Porque se a mão usurpa os dons da natureza
E alinda o feio ao dar-lhe aspecto enganador,
Perdeu-se o nome e o templo amável da beleza,
Que vive profanada ou mesmo em desfavor.

Mas cabeleira cor de corvo tem a amada
E olhos que estão de luto e como que a chorar
As falsas belas que de belas não têm nada,

Pois suprem a criação com mentiroso ar;
E eles, chorando, tanto enfeitam sua agrura,
Que deveria ser assim a formosura.


(Sonetos, Tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos, Hedra)


Trecho de Vênus e Adônis

Como o sol, faces púrpuras, desponta
Com o adeus final da aurora se carpindo,
À caça, Adônis, rosto em cor, se apronta.
Se ama caçar, caçoa do amor, se rindo.
Doente de amar, Vênus se lança atrás,
Corteja-o feito um pretendente audaz.

“Três vezes mais formoso que eu”, diz ela,
“Frescor sem par, do prado a flor preciosa,
Mais dócil que homens, nódoa à ninfa bela,
Mais branco e róseo do que pomba e rosa:
A Natureza, com ela mesma em guerra,
Proclama que, ao morreres, morre a terra.

Te digna apeares do corcel, portento,
E prende a arção a fronte altiva; aliás,
Pelo favor a mim, em pagamento,
Mil segredos de mel conhecerás;
Vem, senta, onde não silva a serpe, e assim,
Sentado, em beijos te sufoco, enfim.

“O lábio não sacies no que é sobejo –
Na sua abundância atiça-lhe o apetite,
Faz que varie, rubro e sem cor: dez beijos,
Curtos como um, um longo como vinte.
Um dia de estio parecerá breve hora
Haurida num prazer que ao tempo ignora.”

(Vênus e Adônis, tradução de Alípio Correia de Franca Neto, Leya)

Introdução retirada de: Wikipédia, a enciclopédia livre (https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Shakespeare)


Autoria: Alicia Vanity 

" Se a terra e os animais pudessem falar com os homens, isso é o que eles teriam que dizer"


 Música: I don't speak Human - Omnia

          Nessa música encontramos uma critica á como o ser humano vem agindo com a natureza, se achando o dono de tudo, tirando tudo que pode, e só causando destruição para o seu deleito.

        De inicio a música fala, " Eu sou o lobo faminto que vive nas sombras e que você teme, mas posso ver que a única criatura do mal é você, antes de você chegar vivíamos em paz, mas você nos trouxe a morte. "
        Ao que diz respeito aos animais, é certo que um lobo irá te atacar se você chegar perto, mas esse é o instinto do animal dito irracional. Enquanto o homem, o ser racional, ataca sem motivos, se presta á se locomover até o habitat do animal para caçá-lo e depois exibi-lo como um prêmio.
        Na terceira estrofe da música, ele se coloca como um corvo, que de cima vê tudo que o homem faz, vendo as pessoas crescendo como um câncer, destruindo tudo o que vêem.
        "A destruição da natureza causada pelo homem começa a se voltar contra o próprio agressor. A degradação de dois terços dos ecossistemas da Terra pode ter consequências desastrosas para a humanidade nos próximos 50 anos. " Esses dados fazem parte de um estudo da ONU em conjunto com cientistas e Ongs de 95 países de todo mundo.
        O impacto do homem na Natureza foi maior nos últimos 50 anos que no restante da História, devido à alta demanda de alimentos, água corrente, fibra, petróleo, entre outros, causando efeitos irreversíveis. Entre 10% e 30% do mundo animal está em perigo de extinção por causa da destruição dos ecossistemas causada pelo homem.
        Na quinta estrofe, " Eu não vou fugir desta raça humana, a sua guerra não é para mim. Eu ouço as vozes da natureza, elas me ensinaram como ver. Somos nós que somos os estranhos aqui e não somos donos da terra... "
     Os homens continuam lutando e competindo entre si, se aproveitando dos mais fracos, das minorias, tomaram de assalto a própria natureza e se distanciaram dela como se ela fosse um produto a ser negociado na feira. Os homens sempre precisaram da natureza, mas ela nunca precisou deles.
      Na sétima estrofe, "Agora você me diz que eu estou errado e que os animais não sentem... " "Você diz que a terra não é viva e somente nós somos reais... "
        A perda da identidade orgânica do homem com a natureza , se dá a partir do capitalismo, pois se torna escravo do sistema, gera a contradição e que, na contradição, gera a perda da identificação do homem com a natureza e consequentemente da sua autonomia de ser, submetendo-se à força do trabalho e os meio de produção e aos seus desígnios, impulsionando a utilização mecânica de seus recursos naturais e colocando-o numa espécie de subordinação à lógica capitalista, ou seja, a perda do domínio sobre as técnicas agrícolas e a compreensão dos processos naturais, distanciando-o assim da natureza a da sua autonomia.
       No refrão, " eu não falo humano, você não consegue entender uma palavra do que estou dizendo", "Eu não consigo entender uma palavra que você está dizendo..."
       A Terra é um ser vivo. A mãe que alimenta todas as criaturas. A Terra supre com suas substâncias o nosso corpo físico. Como toda mãe, ela provê todas as necessidades de suas crianças, generosamente. Todas as criaturas que andam, nadam, rastejam, correm, voam, insetos, pedras, plantas; também são suas crianças. Desde que todas as coisas vivas, dividem a vida na Terra com os humanos, nascendo na mesma "Mãe Terra", devemos honrá-las, para andarmos em equilíbrio.




Autoria: Elune Anger 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Pro dia Nascer Feliz e a Defasagem Escolar

Pro dia Nascer Feliz, documentário de João Jardim. Coloca em evidencia as mais diversas situações enfrentadas diariamente por jovens de 14 a 17. Os temas centrais são a precariedade, o preconceito, a violência e a esperança. Mesmos os jovens tendo diferentes realidades sociais, nota-se a desestruturação educacional do país, onde até os colégios de mais renome, apenas estão “menos piores” que outros, mascarando a defasagem  enfrentada pela educação brasileira.
Há uma explicitação da gritante diferença social, seja financeira ou cultural, nas escolas apresentadas. As mazelas sociais estão em todos os meios e a escola é um dos locais que mais se evidenciam, o interessante do documentário são as criticas a esse sistema educacional incapaz e insuficiente de atender as necessidades BÁSICAS dos estudantes, o engessamento do mesmo, faz a educação brasileira remeter ao século XIX, e o pior sem perspectiva de melhora significativa. Apesar de mostrar escolas de todas as regiões e diferentes classes, a educação final dos jovens não se difere muito, de modo geral há falhas nas estruturas, falhas na formação de docentes, um comodismo do sistema como um todo, e pior essas falhas gritantes vão sendo maquiadas e mascaradas por poucas mudanças.
O filme remete a Bourdieu, quando o mesmo trabalha com o sistema educacional, para ele a escola é um espaço de reprodução de estruturas sociais e de transferência de capitais de uma geração para outra é, sobretudo nela que a herança econômica da família transforma-se em capital cultural, assim para o sociólogo o desempenho dos alunos está ligado a esse tipo de capital.  Pois os mesmo são também julgados pelas posturas que trazem de casa assim, deste modo as classe mais pobres que embarcam na jornada educacional, acabam encarando a trajetória dos bem-sucedidos como resultante de um esforço recompensado. Uma mostra dos mecanismos de perpetuação da desigualdade está no fato, facilmente verificável, de que a frustração leva na grande evasão escolar, um dos maiores problemas do atual sistema, é perceptível que tal evasão acontece em maior numero em áreas menos favorecidas financeiramente. Assim Bourdieu colocará a como o local de engessamento das estruturas sócias, elas que perpetuam as desigualdades e a possibilidade de ascensão um grande sonho que uma minoria alcançará, fantasiando de competição justa para com todos.  
Afinal qual é o significado dessa educação de treinamento, que transforma gerações inteiras em analfabetos funcionais? Terá a democratização das escolas apenas mascarado a função de triagem da mesma, somado a isso função estritamente mercadológica que a educação na contemporaneidade possui. A escola é só mais um método de alienação das massas, de maneira rápida e uniforme. Tanto professores quando alunos trabalham na reprodução ideológica das classes dominantes, a escola é uma plataforma mascara para legitimar seu poder. Por meio disso a um distanciamento tanto do individuo para com ele, com para o restante dos indivíduos, cria-se uma mecanização humana, a reprodução sistemática de uma série de hábitos, sentimento, pensamentos, comportamentos de uma cultura massificadora e limitadora da existência e da essência.

Autoria : Alicia Vanity 



Ficha Técnica

Gênero:Documentário
Direção: João Jardim
Roteiro: João Jardim
Produção: Flávio R. Tambellini João Jardim
Fotografia: Gustavo Habda
Trilha sonora: Dado Villa-Lobos
Duração: 88 minutos
Ano: 2005
País: Brasil




quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Dragon Ball



 Falaremos sobre o anime/mangá que marcou a infância de muitas pessoas e as incentivou a conhecer um pouco do “universo nerd”, e não poderíamos estar falando de outro a não ser de Dragon Ball.

 Dragon Ball foi criado pelo mangaká Akira Toriyama em 1984 e publicado inicialmente na revista semanal “Shonen Jump”. Foi baseado no clássico chinês “Jornada ao Oeste”, que conta a história do Rei dos Macacos em sua jornada onde protege e acompanha um monge em busca das escrituras sagradas do budismo (Sutra).

 Dragon Ball é uma das mais populares séries de anime/mangá do mundo, onde conquistou e conquista milhares de fãs em todas as suas sagas, que se dividem em Dragon Ball, Dragon Ball Z, Dragon Ball GT, Dragon Ball Kai (versão remasterizada de Dragon Ball Z) e Dragon Ball Super (Não muito popular entre os fãs).  Sua popularidade é tão grande que inspirou grandes mangakás como Masashi Kishimoto (criador do mangá Naruto), Tite Kubo (criador de Bleach) e Eiichiro Oda (criador do One Piece).
Akira Toriyama
 Aos 23 anos começou seu trabalho com mangás, publicou vários trabalhos antes de Dragon Ball, foi em 1978 que publicou seu primeiro trabalho Wonder Island, em 1980 conquistou fama com Dr. Slump, que mais tarde se tornou o primeiro mangá de Akira a se tornar um anime, 1982 publicou Mad Matic, 1983 publicou mais dois mangás Dragon Boy e The Adventures of Tongpoo, mas foi em 1984 que surgiu Dragon Ball sendo até hoje o maior sucesso de Toriyama. Akira publicou vários outros mangás que não foram mencionados.

Goku
 O principal personagem de todas as sagas de Dragon Ball, Kakaroto ou Goku conquistou o mundo com sua bondade e incrível poder. Goku é um sayajin que foi enviado a terra quando era apenas um bebê para dizimá-la, foi encontrado por Son Gohan e criado por ele, Goku ao bater a cabeça em uma pedra perdeu sua memória, ou seja, seu desejo de dizimar o planeta desapareceu dando origem a uma criança bondosa, que ao crescer possui a responsabilidade de proteger a terra de seus invasores.
Principais técnicas:
  • Kamehameha: A técnica mais famosa utilizado por Goku, onde seu ki(energia espiritual) é concentrado em um único ponto e depois lançado, como uma onda de energia.
  • Genki Dama: Forma-se a partir da energia dos seres vivos formando uma esfera de pura energia, é uma das mais poderosas técnicas de Goku.
  • Shunkan idou: A famosa técnica de teletransporte.

 Goku encontra vários personagens/amigos no decorrer da história como Bulma, Kuririn, Yamtcha, Mestre Kame e muitos outros. Nas viagens Goku acaba indo a procura das esferas do dragão.  São sete no total, diz à lenda que se puderem juntar todas as esferas como consequência despertariam um dragão, que lhes concederia qualquer desejo, desde que estivesse ao seu alcance. Após o pedido as esferas se distribuiriam pelo mundo e virariam pedra, apenas após um ano elas recuperariam seu poder.

 O dragão que estamos falando é Shen Long, que é o dragão da terra,(no decorrer das sagas outros dragões também aparecem, como por exemplo o de  Namekusei chamado  Porunga, porém falaremos apenas de Shen Long), foi criado por Kami Sama e é muito semelhante aos dragões da cultura oriental.

 Por fim, Dragon Ball sempre estará nos corações de seus fãs, aqueles que levantavam seus braços ao céu, com a finalidade de oferecer energia a Goku para completar a Genki Dama, aqueles que nas brincadeiras de criança e até hoje (muitas vezes quando ninguém está vendo) tenta realizar o Kamehameha, aqueles que levam a bondade e a honestidade de Goku em suas vidas até hoje.

Autoria: Saphira Pride

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Xamanismo, uma cultura a conhecer


   
   O xamanismo é uma cultura muito interessante á ser estudada, que frequentemente é recebida com preconceito, isso por causa do etnocentrismo entre as culturas. 
   A crença não se refere apenas a espiritualidade indígena. É certo que os indígenas foram os grandes responsáveis por manterem acesas as chamas da medicina da terra, mas as práticas se originaram no homem primitivo, no paleolítico. 
   A palavra xamanismo, tem origem siberiana e não americana, e é usada hoje para descrever as práticas no mundo todo. 
   O xamanismo é uma filosofia de vida muito antiga, que visa o reencontro do homem com os ensinamentos e fluxo da natureza, e com seu próprio mundo interior. Sua origem é um conjunto de ensinamentos milenares que, através da tradição de tribos indígenas do mundo todo, foram sendo passadas até os dias de hoje. Esses ensinamentos são baseados na observação da natureza e seus sinais: Sol, Lua, Terra, Água, Fogo, Ar, Animais, Plantas, Ciclos, etc. 
  Em O caminho do Xamã, livro da autoria de Michael Harner, antropólogo americano e investigador em xamanismo, leva-nos a viver uma odisseia pessoal até a fonte da cura xamânica, o nosso eu mais profundo. Ele conta como esse povo chamado primitivos, tiveram excelentes razões para se sentirem motivados a desenvolver capacidades não tecnológicas da mente humana, para a saúde e a cura. 
  O xamanismo tem como objetivos básicos, reconectar o ser com sua sabedoria interior, conexão com a multidimensionalidade do ser humano, ancoragem do poder pessoal, conexão com seres espirituais, limpeza dos corpos físico e sutis, limpeza e harmonização de ambientes, harmonização plena do ser, conscientização do aspecto espiritual de cada um e de sua inter relação com a natureza e com o planeta a que pertence, ativação das habilidades de coragem, força e sabedoria para lidar com questões generalizadas , curas e prevenção de distúrbios e doenças. 
   O conceito básico da cura xamânica é que " Ninguém cura o outro. A cura está dentro de cada um".
   Essa cultura tenta nos mostrar que estamos todos ligados, conectados, compreendendo assim, que todas as histórias fazem parte da nossa história. A consciência da conexão é vital ao aprendizado da convivência mútua. Todos temos a necessidade de nos conectar com algo fora de nós, e com algo maior do que nós. 
   Esse aprendizado é básico para podermos traçar o mapa do nosso caminho nesse mundo. 

Autoria: Elune Anger 

O Conceito de Idade Média Livre de Estigmas

      
          A Idade Média sofre uma estigmatização moderna, principalmente pelo movimento iluminista e renascentista, pois os mesmos desintegram a perspectiva e as instituições da Idade Média, essa mudança radical na civilização europeia afetou todos os níveis da sociedade.  Em nível religioso e cultural, a unidade do mundo cristão fragmentou-se com a ascensão do protestantismo, o clero perde o monopólio do ensino, e a orientação sobrenatural, da lugar a uma perspectiva secular. Na literatura e nas artes, a teologia “rainha” do conhecimento, cedeu sua coroa à ciência, com a razão afirmando sua independência. Essa ruptura iniciado pela Renascença e com continuidade no Iluminismo, levaram a Idade Média a ser alvo de preconceito, julgada e taxada como a “Idade das Trevas” “um tempo oco, caracterizado pela ausência da razão e ausência do gosto” (LE GOFF, 2005, p. 59).
     É de conhecimento que a Idade Média tem em sua essência influência da Igreja Católica, propagadora da ideologia Medieval, o fator por vezes ignorado dentro desse período longo de duração - a qual Le Goff vai denominar Uma Longa Idade Média  desde o século V ao século XVIII,- envolvem muitos pormenores que foram “esquecidos”, legando a sociedade da época estigmas de uma população desprovida de razão, e um atraso a humanidade, ausente de cultura, sendo o papel da renascença reviver a grandeza cultural da Antiguidade.
     Não se pode negar a forte influência do pensamento religioso, que trás consigo uma mentalidade ímpar, regida pelo medo, crenças, marcada também pela barbárie guerra justificadas como santas, entrando em contraste com um pensamento moderno, e percursor do humanismo. . Todavia a Idade Média construiu a Idade Moderna é a infância da mesma. “Eis porque falei de uma longa Idade Média que em certos aspectos de nossa civilização perdura ainda e, às vezes, desabrocha bem depois das datas oficiais” (LE GOFF, 2005, p. 66). O movimento positivista da historiografia também nada ajudou para desprender a Idade Média de tal taxação, baseando-se apenas em documentos oficiais no fazer histórico, aspectos culturais, sociais, ideológicos, filosóficos, esquecidos, voltando-se apenas para uma historiografia politica. Já o movimento dos Annales - Do qual  Le Goff é um dos grandes representantes da Terceira Geração- interessando-se por tudo aquilo que é humano, vão em busca de preencher as lacunas da história.
   Assim a Idade Média vai redescobrindo-se em uma ampla variedade de característica, quebra-se esse conceito de “era obscura”, busca-se refazer e redefinir o conceito de Idade Média, tentando liberta-la dos preconceitos. Pois segundo Jacques Le Goff (, 1980, p. 12.), foi na Idade Média que surgiu a sociedade moderna, que criou “a cidade, a nação, o Estado, a universidade, o moinho, a máquina, a hora e o relógio, o livro, o garfo, o vestuário, a pessoa, a consciência e, finalmente, a revolução”.
  A Idade Média filha da Idade Antiga, berço do Renascentismo e a criança do que foi a Idade Moderna, vital para a construção de uma nova era, em que a razão predomina. Felizmente, este conceito de que nosso mundo atual é fruto do pensamento clássico greco-romano vem sendo de desmistificado. Na verdade, não nos damos conta que somos filhos do pensamento medieval, no qual os conceitos clássicos passaram pelo filtro da doutrina cristã:
[...] falamos idiomas surgidos naquela época, temos ou pretendemos ter governos representativos, consideramos indispensáveis instituições como julgamento por júri e habeas corpus, alcançamos maior eficiência com o sistema bancário, a contabilidade e o relógio mecânico, cuidamos do corpo com hospitais e óculos, alimentamos melhor o espírito graças à notação musical, à imprensa e às universidades, embelezamos a vida com a música polifônica e os romances.( FRANCO Jr., Hilário. Op. cit. p. 179.)
   Portanto ao voltar os olhos a Idade Média, deve fazê-lo sem preconceitos ou julgamentos de nossa época, resgatar conceitos, pensamentos, a mentalidade, a cultura, os ofícios, a sociedade sempre com o cuidado de não cair no anacronismo. 
 AUTORIA: Alicia Vanity.

Fonte principal : Uma Longa Idade Média por Jacques Le Goff 


Reaprender a Viver

 Antes éramos pessoas cheias de sonhos, objetivos, determinação, queríamos mudar o mundo, fazer a diferença todos os dias, amávamos dias de sol e de chuva, estávamos em uma busca incansável pela felicidade.  Hoje estamos cansados, a monotonia é "agradável", estamos estressados, as horas parecem não passar, nosso objetivo é apenas poder descansar no final do dia, reclamamos do calor, reclamamos do frio, nada nos agrada.
 O que mudou? Será que crescemos e percebemos que esses "sonhos" eram ingênuos? Como iríamos mudar o mundo se temos que trabalhar para pagar nossas infinitas dívidas? Como poderíamos amar se ninguém demonstra afeto por nós? Será que tudo que desejávamos não passava de ilusão?
 Esquecemos de viver, esquecemos que o mundo apenas muda com gentilezas, o rancor que criamos apenas gera mais rancor, nossos sonhos e desejos foram destruídos por nós mesmos, deixamos que os problemas tomassem conta de nossas vidas.
 Então vamos voltar a sonhar, vamos voltar a buscar a felicidade que perdemos no caminho, mostrar que nem tudo está perdido, vamos ver a bondade que pensávamos que não existia mais, vamos reaprender a viver.

Autoria: Saphira Pride
Imagem via: https://www.facebook.com/linhastremidas?fref=ts


terça-feira, 6 de outubro de 2015

O que fizemos com nossas crianças?

Você já reparou no sorriso de uma criança? Não digo um olhar instantâneo do vislumbre de dentes tortos, ou sujos. Mas um olha questionador, repare na simplicidade momentânea que os fazem felizes por completo, mesmo dentro de situações tão devastadoras que a felicidade parece apenas uma utopia tão distante. As crianças estarão lá risonhas seu pequeno e inocente coração completo transbordando de uma felicidade inexplicável.
Há quem diga que aqueles pequenos seres não entenderam as dificuldades da vida, que são tolas ou loucas, irracionais de mais para entender. Serão elas mesmas que não compreenderam o motivo pelo qual viemos ao mundo, seja pela infinidade do ser pela qual fatidicamente estamos destinados a reviver, ou uma única momentânea vida que se esvanecesse tão precocemente quanto nasce.
É comum na idade adulta o momento de percepção e explicitação do mundo como uma selvageria, a inocência não cabendo mais a ninguém, todos tendo de resignar de suas essências se a intenção for sobreviver, a busca incansável do seu encaixe em meio a um quebra-cabeça infindável, conforme os anos se vão, há menos pessoas em quem confiar menos lugares onde estar, aos poucos e lentamente toda aquela felicidade da infância é consumida. Será a racionalidade do ser, uma completa devastação vil e nefasta de todas as utopias irracionais da infância? A racionalidade extrema está intrinsecamente ligada a mecanização do ser, que erudição é essa que nos resignou uma das premissas da vida, a felicidade completa? É na loucura que podemos reencontra-la, aquela que apenas as crianças e os demasiados velhos possuem, o primeiro por sua inocência, o segundo por sua capacidade de se perder em pensamentos, é a forma mais segura de fazer a mente como abrigo, dos pensamentos seu melhor amigo. Devaneios nos fazem mais humanos. Afinal quem nos disse que todos os privilégios da idade adulta, podem substituir os privilégios da infância?


Autoria: Alicia Vanity