O xamanismo é uma cultura muito interessante á ser estudada, que frequentemente é recebida com preconceito, isso por causa do etnocentrismo entre as culturas.
A crença não se refere apenas a espiritualidade indígena. É certo que os indígenas foram os grandes responsáveis por manterem acesas as chamas da medicina da terra, mas as práticas se originaram no homem primitivo, no paleolítico.
A palavra xamanismo, tem origem siberiana e não americana, e é usada hoje para descrever as práticas no mundo todo.
O xamanismo é uma filosofia de vida muito antiga, que visa o reencontro do homem com os ensinamentos e fluxo da natureza, e com seu próprio mundo interior. Sua origem é um conjunto de ensinamentos milenares que, através da tradição de tribos indígenas do mundo todo, foram sendo passadas até os dias de hoje. Esses ensinamentos são baseados na observação da natureza e seus sinais: Sol, Lua, Terra, Água, Fogo, Ar, Animais, Plantas, Ciclos, etc.
Em O caminho do Xamã, livro da autoria de Michael Harner, antropólogo americano e investigador em xamanismo, leva-nos a viver uma odisseia pessoal até a fonte da cura xamânica, o nosso eu mais profundo. Ele conta como esse povo chamado primitivos, tiveram excelentes razões para se sentirem motivados a desenvolver capacidades não tecnológicas da mente humana, para a saúde e a cura.
O xamanismo tem como objetivos básicos, reconectar o ser com sua sabedoria interior, conexão com a multidimensionalidade do ser humano, ancoragem do poder pessoal, conexão com seres espirituais, limpeza dos corpos físico e sutis, limpeza e harmonização de ambientes, harmonização plena do ser, conscientização do aspecto espiritual de cada um e de sua inter relação com a natureza e com o planeta a que pertence, ativação das habilidades de coragem, força e sabedoria para lidar com questões generalizadas , curas e prevenção de distúrbios e doenças.
O conceito básico da cura xamânica é que " Ninguém cura o outro. A cura está dentro de cada um".
Essa cultura tenta nos mostrar que estamos todos ligados, conectados, compreendendo assim, que todas as histórias fazem parte da nossa história. A consciência da conexão é vital ao aprendizado da convivência mútua. Todos temos a necessidade de nos conectar com algo fora de nós, e com algo maior do que nós.
Essa cultura tenta nos mostrar que estamos todos ligados, conectados, compreendendo assim, que todas as histórias fazem parte da nossa história. A consciência da conexão é vital ao aprendizado da convivência mútua. Todos temos a necessidade de nos conectar com algo fora de nós, e com algo maior do que nós.
Esse aprendizado é básico para podermos traçar o mapa do nosso caminho nesse mundo.
Autoria: Elune Anger
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