domingo, 11 de outubro de 2015

" Se a terra e os animais pudessem falar com os homens, isso é o que eles teriam que dizer"


 Música: I don't speak Human - Omnia

          Nessa música encontramos uma critica á como o ser humano vem agindo com a natureza, se achando o dono de tudo, tirando tudo que pode, e só causando destruição para o seu deleito.

        De inicio a música fala, " Eu sou o lobo faminto que vive nas sombras e que você teme, mas posso ver que a única criatura do mal é você, antes de você chegar vivíamos em paz, mas você nos trouxe a morte. "
        Ao que diz respeito aos animais, é certo que um lobo irá te atacar se você chegar perto, mas esse é o instinto do animal dito irracional. Enquanto o homem, o ser racional, ataca sem motivos, se presta á se locomover até o habitat do animal para caçá-lo e depois exibi-lo como um prêmio.
        Na terceira estrofe da música, ele se coloca como um corvo, que de cima vê tudo que o homem faz, vendo as pessoas crescendo como um câncer, destruindo tudo o que vêem.
        "A destruição da natureza causada pelo homem começa a se voltar contra o próprio agressor. A degradação de dois terços dos ecossistemas da Terra pode ter consequências desastrosas para a humanidade nos próximos 50 anos. " Esses dados fazem parte de um estudo da ONU em conjunto com cientistas e Ongs de 95 países de todo mundo.
        O impacto do homem na Natureza foi maior nos últimos 50 anos que no restante da História, devido à alta demanda de alimentos, água corrente, fibra, petróleo, entre outros, causando efeitos irreversíveis. Entre 10% e 30% do mundo animal está em perigo de extinção por causa da destruição dos ecossistemas causada pelo homem.
        Na quinta estrofe, " Eu não vou fugir desta raça humana, a sua guerra não é para mim. Eu ouço as vozes da natureza, elas me ensinaram como ver. Somos nós que somos os estranhos aqui e não somos donos da terra... "
     Os homens continuam lutando e competindo entre si, se aproveitando dos mais fracos, das minorias, tomaram de assalto a própria natureza e se distanciaram dela como se ela fosse um produto a ser negociado na feira. Os homens sempre precisaram da natureza, mas ela nunca precisou deles.
      Na sétima estrofe, "Agora você me diz que eu estou errado e que os animais não sentem... " "Você diz que a terra não é viva e somente nós somos reais... "
        A perda da identidade orgânica do homem com a natureza , se dá a partir do capitalismo, pois se torna escravo do sistema, gera a contradição e que, na contradição, gera a perda da identificação do homem com a natureza e consequentemente da sua autonomia de ser, submetendo-se à força do trabalho e os meio de produção e aos seus desígnios, impulsionando a utilização mecânica de seus recursos naturais e colocando-o numa espécie de subordinação à lógica capitalista, ou seja, a perda do domínio sobre as técnicas agrícolas e a compreensão dos processos naturais, distanciando-o assim da natureza a da sua autonomia.
       No refrão, " eu não falo humano, você não consegue entender uma palavra do que estou dizendo", "Eu não consigo entender uma palavra que você está dizendo..."
       A Terra é um ser vivo. A mãe que alimenta todas as criaturas. A Terra supre com suas substâncias o nosso corpo físico. Como toda mãe, ela provê todas as necessidades de suas crianças, generosamente. Todas as criaturas que andam, nadam, rastejam, correm, voam, insetos, pedras, plantas; também são suas crianças. Desde que todas as coisas vivas, dividem a vida na Terra com os humanos, nascendo na mesma "Mãe Terra", devemos honrá-las, para andarmos em equilíbrio.




Autoria: Elune Anger 

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